segunda-feira, 12 de maio de 2008



Sabrina com parentes.


Foto dos pais, executados a tiros.

Júlia Lorem , provavelmente em um abrigo de crianças.

Aniversário de Sabrina no Brasil

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Dossiê Sabrina e irmãos

Senhoras e senhores:
Esta carta contém parte do dossiê Sabrina e irmãos> Sabrina e irmãos deixam, no Brasil , mais dois irmãos e esta avó que os ama.
Cláudio Espínola dos Santos e sua companheira Jocelaine Aparecida Militão, eram residentes e domiciliados em Campinas -SP. Tiveram seis filhos: r.f , j.c, Sabrina , Júlia Lorem, João Pedro, Cláudio Henrique, todos Espínola dos Santos.
Cláudio Henrique, foi levado da maternidade provavelmente para a Vara da Infância e da Juventude de Campinas, os pais sofriam com isso. Na seqüência recebiam visitas da assistente social Maria Ligia Nogueira, nenhuma ajuda material.
Tínhamos esperanças que a situação melhorasse, meu filho Cláudio sempre trabalhou, suspeitando de grave enfermidade, tornou- se reprimido e revoltado.
Pais amorosos pretendiam trazer para o convívio familiar Cláudio Henrique, cumpre- se esclarecer que a visita estava proibida, para mim avó paterna(Leila) e para os pais. Apesar de não residir em Campinas, acompanhava a situação, apoiando meu filho inclusive financeiramente e aos outos netos. Mesmo sem permissão para visitas, acompanhava a situação do meu netinho Cláudio Henrique, por telefone e pessoalmente, através de Maria Ligia Nogueira. Não bastasse o drama que vivíamos em 2002, provavelmente em fevereiro, meu filho Cláudio teve mais três de seus seis filhos subtraídos de sua casa, chegou um veículo e levou as crianças ( Sabrina , Júlia Lorem e João Pedro). Cláudio e Jocelaine, bem como minha mãe Dona Dejanira estavam presentes ( todos residiam em casa própria no mesmo quintal) todos choraram e ficaram chocados, pois apesar de dependentes químicos ( em torno de três anos) eram pais amorosos e afetivos, não deram razão para aquele ato, eu avó desconheço qualquer documento deixado ali naquela oportunidade. Cláudio tentou visitar as crianças, porém dependia da autorização da justiça, também se recusou a assinar a adoção das crianças. Em 10 de março de 2002, Cláudio veio a falecer, executado na cozinha de sua propria residência, sendo eu e minha mãe testemunhas auditivas do crime. Logo após o falecimento do meu filho, comecei a comparecer a Vara da Infância de Campinas, após idas e vindas, inclusive com discussões, fui encamihada à Promotoria, com Dra Verônica Koborina que me encaminhou a uma sala, onde um rapaz e uma moça se intitularam advogados, foi me dado a ser preenchido um papel para a guarda dos meus netinhos, me adiantaram que seria tudo por carta precatória, eis que residia em Diadema, jamais recebi resposta formal daquela Vara da Infância. No primeiro semestre de 2003, procurei Dra Vicenza Morano OaB/SP 49/618 , para atuar como minha advogada, assinei a devida procuração, dando a ela amplos poderes , Dra Vicenza era otimista, não cobrou e prometeu me ajudar, no decorrer me informou que minha nora Jocelaine, teria assinado a adoção dos filhos, antes de ser executada em março de 2003. Vários órgãos foram percorridos (todos os órgãos se encontram no dossiê ). Finalmente em 9/ 11 / 2007 , recebo resposta formal que a adoção foi regular, acredito sim ,que foi, mais se comparada ao dossiê ??????/ (encaminhado às autoridades) .Presumo também que Dra Vicenza Morano tenha agido no meu lugar,motivo do indeferimento da guarda: condições financeiras e falta de vínculo, que nome tem o calvário percorido por mim até hoje? E o vínculo com os irmãos? Eles se amam, os três mais velhos incluindo Sabrina, querem contato com Cláudio Henrique e João Pedro. Todos com certeza querem contato, inclusive até Júlia sabe que é brasileira . Com legitimidade onde estão meus netos? Com quem estâo? Quero que voltem, aqui tenho uma casinha humilde, em terreno particular, tenho um salário fixo e o governo ajudará. E o salário familia? Essas crianças precisam ter identificação, não podem continuar se sentindo rejeitados por todos, até pelo solo brasileiro, têm o direito de comunicação e contato com os irmãos e comigo, etc.
Eu, Leila Lúcia Espínola S, fui traída, a sensação que tenho é que , foram inseridos informações que não procedem, anos a fios, em meus sentimentos, pela minha ignorância. Faço esse blog pelos órfãos, que além de perderem os pais de uma forma brutal, foram separados.
O dossiê Sabrina e irmãos, encontra-se com pessoas de alta confiança.
Senhores e senhoras: Na certeza que o dono do universo, os colocou no caminho destas crianças , meus sinceros agradecimentos.
SP 12 de março de 2008
Leila Lúcia Espínola S